A cirurgia é o tratamento clássico
A retirada do segmento ou quadrante da mama envolvido juntamente com os linfonodos regionais (gânglios linfáticos da axila próxima à mama afetada) continua sendo o tratamento clássico para o câncer de mama. Em casos de tumores muito grandes ou quando a ressecção parcial não produz efeito estético adequado, é retirada toda a mama e feito o esvaziamento cirúrgico da axila do mesmo lado.
Em tumores precoces, uma cirurgia conservadora (sem mutilação), associada à radioterapia traz a mesma sobrevida que a mastectomia total (retirada de toda a mama). A reconstrução da mama garante a auto-estima As mulheres que se mantêm emocionalmente equilibradas após a retirada total ou parcial da mama têm mais chances de cura em comparação àquelas que se entregam à depressão.
Por isso, tem-se dado muita importância aos resultados estéticos no tratamento do câncer de mama. Cada vez mais se desenvolvem técnicas de cirurgia plástica que permitem a reconstrução da mama meses ou anos após a mastectomia, além das técnicas de reconstrução mamária imediata. Fontes: Dr. Nelson Neder Kalil, do Serviço de Oncologia do Hospital Moinho de Vento, Porto Alegre (RS), e médico especializado em Oncologia e Medicina Interna pelo American Board of Internal Medicine (A.B.I.M.); Dr. Gustavo A. de Souza, especialista em mastologia e professor titular de Ginecologia da Unicamp.