Disfunção erétil
Existe atualmente evidência de que a função sexual masculina diminui com a idade: diminuição da freqüência das relações, da libido, do volume ejaculado, da força da ejaculação e da duração do orgasmo. Impotência, ou disfunção erétil, é a incapacidade de conseguir e manter uma ereção adequada para a relação sexual com satisfação de ambos os parceiros. Acredita-se que cerca de 10% da população masculina adulta sofram de disfunção erétil. Um grande número de doenças está associado à disfunção erétil Esta pode surgir como conseqüência de doença orgânica e/ou inorgânica (psicológica). Nos homens jovens predominam os fatores psicológicos, enquanto que naqueles com idade superior a 50 anos os fatores orgânicos são mais comuns. Um grande número de doenças está associado à disfunção erétil: aterosclerose, infarto do miocárdio, hipertensão, acidente vascular cerebral, lesão espinhal, diabetes, insuficiência renal, cirrose, neoplasias. Existem também outros fatores, como alcoolismo, tabagismo, cirurgias e medicações, que podem levar ao problema. A avaliação e o diagnóstico são realizados através de uma história clínica detalhada Para que haja ereção é necessário um estímulo, que é levado do cérebro até o pênis pela medula espinhal. No pênis, o estímulo causa a liberação de substâncias chamadas neurotransmissores(das quais o óxido nítrico é a mais importante), que causam o relaxamento da musculatura do tecido peniano e o aumento da entrada de sangue, promovendo a ereção. Qualquer perturbação neste mecanismo pode levar à disfunção erétil. A avaliação e o diagnóstico da disfunção erétil são realizados através de uma história clínica detalhada, tentando-se descrever quando e como ocorre o problema. Podem ser realizados alguns exames de sangue (glicemia, testosterona) e testes neurofisiológicos e outros, como a injeção de substâncias que provocam ereção no pênis para avaliação da capacidade erétil, o ultra-som com doppler para avaliar as artérias. Há medicamentos que podem ser injetados no pênis produzindo ereções Existem diversos tratamentos para a disfunção erétil. A terapia psicossocial pode ser útil em casos de disfunção erétil de origem psicológica. As drogas utilizadas por via oral são uma nova opção no tratamento da disfunção erétil. Existem vários tipos de medicação, com diferentes mecanismos de ação: fentolamina, sildenafil (Viagra). Medicações por via intra-uretral(prostaglandina)são absorvidas pela mucosa, proporcionando ereções. Existem medicamentos que podem ser injetados no pênis produzindo ereções: papaverina, prostaglandina (Caverjet), fentolamina. Essas drogas são usadas isoladamente ou associadas. Próteses ainda são usadas para solucionar o problema A colocação de próteses penianas ainda é um método bastante utilizado para solucionar o problema da disfunção erétil. Elas podem ser semi-rígidas ou infláveis. Próteses semi-rígidas consistem de um par de cilindros siliconizados, que são inseridos diretamente no corpo cavernoso. Dispositivos infláveis consistem de um par de cilindros conectados a um reservatório e a uma bomba que pode ser usada para movimentar o fluido do reservatório para os cilindros e vice-versa, causando, deste modo, enchimento e esvaziamento